28 de maio de 2012


Hoje me deu vontade escrever um post que falasse do tempo de agora

mas o agora é tempo findo, cheio de correrias obvias e contratempos,

vivo na ânsia do amanhã, do por vir, e o medo velho conhecido ronda, então

dizer do agora seria tão enfadonho como uma poesia romântica

então eu calo o post, não digo nada e fica  só o silêncio

esse  que já  não mora mais em mim.


24 de abril de 2012


a palavra cai da boca,
estilhaça no chão
suicida, que não diz nada,
expressa baba
sem lembranças de papilas
com viscosidade de mentiras
cai da boca, palavra arremesso
e vinge que conta
as verdades do meu medo