31 de agosto de 2010



ela é tão linda que preciso do silêncio para vê-la inteira
paraliso meus olhos, não desvio
ela é tão linda
que desnuda minha alma ao vê-la inteira
de pureza, sombra e cor
tão linda que seus segredos fazem folia em mim
não quero seus véus
não quero seu leito
quero sua tez
a me iluminar pelos dias afora
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Essa imagem (autor desconhecido) tinha como título "Pandora"
nada sei sobre ela , apenas que preencheu meu dia, deu-me luz!!!

Poema em papel pequeno

deixam as palavras espremidas

Extrai-se daí o veneno

Que consumo em doses lentas



A cabeça cheia de idéias que não se concretizam, o medo e a insegurança, tão conhecidos, voltaram a rondar, já não sei o que podem querer dizer, se é para desistir ou se confirmo o peso de uma luta ancestral. como mandiga, nada flui, tudo emperra, não sei se vou ou se fico, não sei se termino ou abandono. O cansaço físico é como uma obsessão, me paralisa, me faz sentir dores.

E o medo? Ele ronda sorrateiro, com olhos esguios.

Então me perco aqui, entre algumas palavras, na tentativa de organizar alguma coisa que seja.

E o poema não pare, tá sentado.



"Na bolsa, a confusão repetida, revelam pápéis que não comprovam mais nada"